Atalho...
...impõe-se uma alternativa ao anteriormente percorrido. Não necessariamente um caminho mais rectilíneo, mas uma nova direcção. Pode tornar-se num percurso mais sinuoso mas é sobretudo a expectativa do desconhecido. Com certeza é uma variação de perspectiva.
Atalho é necessidade de reciclagem, solução que obriga a renegociar. Não é desvio nem fuga mas sim processo reequacionado onde os recursos são poupados e o tempo reduzido, por vezes, no seu limite, à catarse.
Atalho é gesto de revolta e passo mais frenético, mas sem ofender a esperança de sempre: a Paisagem continua a vasculhar o seu lugar e a organizar distâncias entre volumes, os protagonistas insistem no jogo sub-reptício da metáfora. A Narrativa encerra o mesmo propósito de reflexão onde o conflito entre movimento e pausa subsiste. Noção de viagem e repouso, procura e descoberta.
Atalho é sem dúvida desejo do essencial por mais que, inversamente proporcional, se torna em obsessão ou mesmo numa contradição.
Resta sempre saber por onde e para onde o atalho nos leva...
Porto, Janeiro 2011
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/ Breviário (pormenor) /
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/ Enquadrinhamento #2 /
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/ Enquadrinhamento #1 /
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/ Atalho #1 /
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